Romance de Trinta (30)
Chamado também de Neorealismo, Romance de Trinta (30) é a produção ficcional brasileira de inspiração realista produzida à partir de 1928.
Este ciclo foi inaugurado por José Américo de Almeida com a obra “A Bagaceira”. Importante também neste ciclo são as obras, “O Quinze” (Raquel de Queiroz – 1930), “São Bernardo” (Graciliano Ramos – 1934) “Bangüê” (José Lins do Rego – 1934), “Caminhos Cruzados” (Érico Veríssimo – 1935), “Mar Morto” (Jorge Amado – 1936), “Capitães de Areia” (Jorge Amado – 1938), “Vidas Secas” (Graciliano Ramos – 1938), entre outras.
Os romances de 30 são caracterizados por a triplificação social, construção ficcional de um mundo que deve dar idéia de abrangência e totalidade, o relato direto da realidade em seus elementos históricos e sociais, a verossimilhança e a linearidade narrativa.
Fatos como o florescimento de estudos sobre a sociedade brasileira, também marcam a década de 30.
Este ciclo ocorreu na mesma época em que Getulio Vargas assumiu o Estado Novo. Então enquanto o mundo vivia em guerras os escritores denunciavam a desigualdade social não com armas de fogo ou cortantes e sim a ficção, a descrição e o romance.
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