quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Química - Kekulé

Friedrich August Kekulé nascido em 7 de setembro de 1829 em Darmstadt, Alemanha e falecido em 13 de julho de 1829 em bonn ele  foi um químico alemão. Inovou o emprego de fórmulas desenvolvidas em química orgânica, criou em 1857, a Teoria da Tetracovalência do carbono, criou hipótese das ligações múltiplas e propôs, em 1865, após um sonho que teve, a fórmula hexagonal do benzeno.
Sua Família descendente de uma linha Tcheca, nobre família da Boêmia. Quando jovem seus hobbies eram caminhadas botânicas, recolhendo e desenhando borboletas. Iniciou seus estudos no ginásio de Darmstadt, sempre um bom aluno com aptidão para línguas, isso resultou na capacidade de falar francês, italiano e inglês, bem como se alemão nativo. Tinha interesse por ginásticas, danças e malabarismo, além do talento em mímicas! Tinha talento para desenho, assim tinha a intenção se tornar um arquiteto. No entanto mal ele sabia o que o destino tinha lhe preparado ..

Kekulé foi aclamado, na sua época, como um dos melhores professores de Química do mundo. Porém, atualmente, ele é mais reconhecido por suas explicações sobre como os átomos se ligam, pela noção de valência (1858) e, principalmente, por ter resolvido um dos problemas teóricos que mais desafiaram os cientistas, em meados do século passado: a estrutura do benzeno.
Em 1865, ele propôs uma fórmula estrutural satisfatória para o benzeno, o que foi conseguido através de um sonho, depois de muito tempo estudando o assunto.

O texto a seguir foi extraído de um discurso feito por Kekulé na prefeitura de Berlim, em 1890, em comemoração ao 25º aniversário do anúncio da fórmula do benzeno:
Vocês estão celebrando o jubileu da teoria do benzeno. Eu devo, antes de tudo, falar-lhes que, para mim, a teoria do benzeno foi somente uma conseqüência, e uma conseqüência muito óbvia das idéias que eu formava sobre as valências dos átomos e da natureza de suas ligações; as idéias, portanto, as quais nós hoje chamamos de teoria da valência e estrutural. O que mais eu poderia ter feito com as valências não utilizadas? Durante minha estada em Londres, eu residi em Clapham Road... Freqüentemente, no entanto, passava as noites com meu amigo Hugo Mueller... Nós conversávamos sobre muitas coisas, mas, com mais freqüência, de nossa amada química. Em um agradável anoitecer de verão, estava retornando no último ônibus, sentado do lado de fora, como de costume, trafegando pelas ruas desertas da cidade... Eu caí em devaneio, e vejam só, os átomos estavam saltando diante dos meus olhos! Até agora, sempre que esses seres diminutos haviam aparecido para mim, estavam sempre em movimento; mas até aquele momento eu não fora capaz de perceber a natureza de seus movimentos. Agora, entretanto, eu via como, freqüentemente, dois átomos menores uniam-se para formar um par; como um maior abraçava os outros dois menores; como outros ainda maiores retinham três ou mesmo quatro dos menores; enquanto o conjunto mantinha-se girando em uma dança vertiginosa. Vi como os maiores formavam uma cadeia, arrastando os menores atrás de si, mas somente nos finais da cadeia... O grito do motorista: “Clapham Road” acordou-me do sonho; mas passei uma parte da noite colocando no papel pelo menos o esboço dessas formas de sonho. Essa foi a origem da “teoria estrutural”.


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